FALAMOS COM A SUECA MALIN LINNÉA, QUE ESTÁ EM TURNÊ PELO BRASIL

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FALAMOS COM A SUECA MALIN LINNÉA, QUE ESTÁ EM TURNÊ PELO BRASIL


Diretamente de Estocolmo, capital da Suécia, Malin Linnéa vem brilhando na cena há pelo menos 10 anos.

Entre sua residência no Scorpios Mykonos e tours pelo mundo, com passagem até mesmo pelo Burning Man, ela já se apresentou ao lado de WhoMadeWho, Bedouin e Damian Lazarus, para citar alguns.

Em junho deste ano, Malin lançou sua faixa 'Crosby's Midnight Train' pelo selo argentino AMITABHA e agora, nesta quinta-feira (23), acabou de soltar 'Wild', em colaboração com Chris IDH, pela Bercana Music.

Sua musicalidade poderá ser ouvida e sentida agora em alguns lugares do Brasil. Após sua passagem pelo BC Club, em São Paulo, ela toca na We Are Savages, em Curitiba, Fellini Club, na Bahia, e na Amaité Praia, em Balneário Camboriú.


Conheça um pouco mais dessa artista incrível neste bate-papo exclusivo que fizemos com ela:

RTH – Olá Malin, tudo bem? Primeiramente, de onde você fala e o que estava fazendo até o momento antes de responder a entrevista?

Malin Linnéa – Olá, estou muito bem! Estou em São Paulo, onde toquei no BC Club, no final de semana passado. Agora estou indo à Curitiba para tocar lá.

Você é residente da Scorpios já há algum tempo. Como essa relação com clube influencia na sua identidade como DJ e produtora? O local ajudou nesse molde artístico?

Malin Linnéa – Scorpios é uma escola incrível para qualquer artista, porque quando você está tocando no mesmo lugar repetidamente, você realmente tem que se reinventar.

Além disso, você tem que mudar muito dependendo da hora do dia e do dia da semana em que está tocando, mas ao mesmo tempo, sempre se mantendo fiel ao próprio som.

Pode ser desafiador e eu passo muito tempo procurando músicas e coletando faixas inéditas de amigos produtores.

Outra coisa incrível é conhecer e se conectar com todos os grandes artistas de todo o mundo que vêm se apresentar lá. Na verdade, ouvir tantos artistas cantando ao vivo me inspirou a voltar a cantar.


Sua identidade é pautada nas linhas mais orgânicas e percussivas, caminhando entre o Organic House, Melodic e Afro House. Como surgiu essa conexão com esses estilos? Algum artista ou trabalho em específico?

Malin Linnéa – Comecei minha carreira musical em Londres e diria que a cidade tem muito house e é voltada para o techno, no entanto, sempre fui atraída por incorporar sons orgânicos e tribais.

Acho que isso é algo com o qual a maioria dos humanos sente uma conexão e vejo isso na pista de dança, talvez seja nossa herança ancestral como gente de tribo ;)

Mais do que artistas específicos, acho que me inspiro em viajar. Burning Man é um lugar que sempre foi muito inspirador para mim musicalmente, já que me sinto muito à vontade lá.

Você veio ao Brasil pela primeira vez em 2007, como tem visto o desenvolvimento da cena musical desde então?

Malin Linnéa - Primeiro tenho que avisar que eu não conheço todos os aspectos da cena musical brasileira. Eu ouço falar de várias festas super underground que (ainda!) não visitei.

Uma das minhas memórias musicais favoritas é de 2014, quando vim ao Rio de Janeiro depois de tocar em São Paulo. Fui convidada por um amigo francês para ir a uma festa muito legal em Joá, nas montanhas logo ao lado do Rio de Janeiro.

A festa foi em uma casa gigantesca e sem móveis - apenas arte - e a música e a vibe eram muito legais. Acho que um dos organizadores da festa era chamado Voodoo Hop.

Eu amaria descobrir mais coisas como esta e conhecer a cena da música local no Brasil. Tenho certeza que tem muito a oferecer.

E o que você mais gostou do nosso país? Naquela época, conseguiu aproveitar um pouco dos atrativos turísticos daqui?

Malin Linnéa – Na minha perspectiva, o que mais se destaca no Brasil é a natureza.

Mesmo caminhando pelas ruas de São Paulo, fico encantada com as incríveis árvores tropicais.

Também gosto muito do Nordeste, principalmente da Bahia, Milagres e da Amazônia.



Seu retorno pelo Brasil já começou por São Paulo, na BC Club. Como foi sua gig por lá e quais são as expectativas para as próximas datas? Afinal você toca em diferentes regiões do país… Bahia, Curitiba e Balneário Camboriú.

Malin Linnéa – Foi super divertido e estou muito ansiosa para o resto da turnê, especialmente tocar no Morro de São Paulo na Bahia, que é um lugar supostamente muito especial.

Também estou animada para ir para o Sul, pois já se passaram alguns anos desde que estive lá. Estarei tocando em um clube de praia chamado Amaite e definitivamente espero poder ir ao Warung uma noite também.

E para 2022, você já tem programado novos lançamentos? Algo que possa adiantar aqui para nós de forma exclusiva? Obrigado!

Malin Linnéa – Primeiramente, estou super feliz com o lançamento de ‘Wild’, uma colaboração com Chris IDH, que é um amigo querido e um dos outros DJs residentes da Scorpios, mas também tenho muitas novas faixas no pipe para 2022, inclusive irei cantar em algumas delas…

Obrigada por me receberem!

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