Com recente participação no Sola Radio, do duo Solardo, conversamos com Vitor Vinter

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Com recente participação no Sola Radio, do duo Solardo, conversamos com Vitor Vinter


O tech house vem crescendo muito forte no brasil e um dos nomes envolvidos é o mineiro Vitor Vinter. O DJ e produtor que, recentemente, veio abrindo seu espaço na cena brasileira, já recebeu o apoio de artistas como Jamie Jones, Dubfire, Solardo, GABE, Vintage Culture, Cloonee, Miane, SOSA (UK), Mason Collective, entre outros.

Trazendo referências bem definidas do tech house, minimal, house e techno, o produtor não economiza no swing de suas tracks, com baixos cheios de groove, baterias pegando fogo e vocais fortes. Vitor vem se destacando, só nesse ano, fez parte do line up da edição de 20 anos da Tribe, foi convidado pelo Solardo para gravar um set para sua rádio e ainda lançou na SOLA.  



Tivemos uma conversa com o jovem talentoso Vitor Vinter, na qual ele contou um pouco mais sobre sua vida com a música e, também, sobre seus suportes internacionais. Confira!

RTH - Você acabou de ser convidado pelo Solardo para gravar um set para a SOLA e, em seguida, já teve um lançamento na gravadora deles. Como você conseguiu essa aproximação com o duo? Conta pra gente onde foi o seu primeiro contato com a dupla.

O James do Solardo me chamou no Instagram pedindo algumas promos, aos poucos ele foi gostando e tocando as minhas músicas. Até que chegou um dia que ele me convidou a lançar as três tracks do EP pela SOLA. Mas, a aproximação com toda a equipe deles vem acontecendo com muita frequência e de forma natural, o que é muito bom e me deixa muito feliz. 




RTH - O seu projeto passou a atrair grandes suportes como Jamie Jones, Dubfire, Vintage Culture, Gabe e John Summit. Quando você começou a ter suas tracks tocadas por esses artistas?

Os suportes começaram a ocorrer com as lives durante a pandemia. Mas, em eventos, acredito que o primeiro tenha sido com o Dubfire no Printworks Londres. Logo um dos artistas mais inacessíveis da cena, eu não fazia ideia que ele conhecia o meu projeto. Os melhores suportes acontecem de forma natural e inesperada. 

RTH - Como a música eletrônica surgiu na sua vida? Quando que você começou a produzir? E quais são os nomes que te fizeram entrar nesse mundo?

Foi vendo o Gabe tocar na XXXperience de Belo Horizonte em 2017 que eu me interessei. Foi o primeiro evento de música eletrônica que eu fui, eu só conhecia o Alok no line up [rs]. As músicas e a forma que ele estava tocando me chamaram a atenção. No dia seguinte já comecei a procurar por cursos de produção musical e de discotecagem.




RTH - E quem é Vitor Vinter?

Vitor Vinter é um projeto que tenta sempre transmitir o lado bom das coisas através da música. Um artista que não sente a pressão, ansiedade, pois o mais importante da vida é viver ela, independente se for para errar ou acertar. 

RTH - Atualmente, quais são suas maiores referências? Tanto na parte de produção, como na de performance como DJ.

As produções que sempre me agradam são as do Viot, Sosa, VLTRA e as do Sudden Heat, um projeto novo que venho fazendo muitas collabs. Na questão dos DJ sets, o Bruno Furlan é um dos melhores para mim.

RTH - SOLA, COCO, Rawthentic, Blaah! e G-Spot são algumas das labels que você já assinou. Quais são as gravadoras que você tem muita vontade de lançar suas tracks? Por quê?

Repopulate Mars, Catch & Release e Higher Ground são algumas das gravadoras que venho escutando com frequência. Acredito que vem de lá as tracks que mais encaixam no meu DJ set. Espero muito que em breve eu consiga lançar nelas.

RTH - Festivais são uma grande experiência para qualquer DJ. Como foi a experiência de tocar na última Tribe?

Sensacional! A Tribe foi um dos meus primeiros festivais onde fui para curtir. Então tocar na edição de 20 anos foi a realização de um sonho. Além do que, a Tribe foi a minha primeira experiência como artista em festivais.




RTH - E os planos para o segundo semestre de 2022? Alguma novidade que você possa nos contar?

Muitos lançamentos, tanto em gravadoras gringas, quanto em algumas brasileiras, pois acredito que a cena nacional necessita de boas promessas para crescer. 


 

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