Famosa por dar oportunidade a novos talentos a Pirata tem se consolidado como uma das principais atrações do festival
Palco da diversidade e pluralidade esta pista alternativa vem atraindo cada vez mais artistas e conquistando o público, promovendo um verdadeiro encontro entre diferentes gerações e culturas musicais. Todos a bordo para conhecer a história da Pista Pirata.
Tudo começou na 12ª edição do Universo Paralelo, Jojoca convidou seu filho e parceiro Glauber Alan para juntos montarem um restaurante naquele espaço, o “Coisa Nossa”. Glauber resolveu então levar o que tinha em casa: seu som e dois CDJs 100, e começou a tocar sozinho. Os artistas iam passando, chegando e pedindo para tocarem também. Ele então pegou um pedaço de papel e pediu para os artistas irem anotando os nomes e os horários ali, criando um Line-Up totalmente improvisado. Ele acrescentou ainda que: “As vertentes estavam todas misturadas, mas acabou sendo legal, porque você nunca sabia o que ia acontecer”. Assim foi o primeiro ano da Pirata.
Na segunda edição, 13ª do UP, a ideia já estava mais consolidada, já havia um pequeno palco e um som maior, porém o line-up ainda seguia o esquema de improviso total: CDJs abertos para quem quisesse tocar, era chegar e mandar o som. Nos raros momentos que não tinha outro DJ tocando, Glauber mesmo, aliás o GR-87, entrava em cena.
Nas outras edições, o Line-Up começou a ser organizado, porém não era divulgado. Glauber diz que: “Apesar do chame do improviso, começou a ficar muita bagunça. Muitos artistas querendo tocar, os DJs chegavam e falavam que já era a vez deles, que tinham botado o nome primeiro, que já tinha dado o horário, enfim, aquela confusão. Então vimos a necessidade de montar o Line, deixar tudo no esquema certinho, mas sem divulgar nada”.
Na última edição, a pista já tinha evoluído bastante e estava alguns degraus acima em termos de qualidade. Jojoca e Glauber viram que o projeto já tinha tomado forma e cresceu bastante, assim como Line-Up, por isso foi preciso aumentar o tamanho do palco e do som. Levantaram uma tenda que seria uma das maiores do festival. Seria, porque uma ventania acabou rasgando a tenda. Na verdade, o vento acabou rasgando várias tendas, apenas as menores conseguiram ser reconstruídas, mas como a da Pirata era muito grande e costurada, não foi possível fazer a reposição a tempo e ficou com uma cobertura menor mesmo. Engana-se quem pensa que isso impediu a galera de curtir na pista, pois sua localização privilegiada, na beira da praia, favorece por não fazer tanto calor.
Presente nas edições 12, 13, 14, 15 e indo agora para a 16ª do UP, a pista Pirata esse ano vai receber 120 artistas de todas as vertentes. A pista abre às 7h com um Chill Out, para a galera ir acordando suave e chegando tranquilo. Esse horário das 7 às 9h ainda é um horário aberto, que recebe os DJs de Chill Out que estão ali acampando perto do palco, mas que não entraram no Line. A partir das 9h começa com House, Techno e vai subindo, passando pelas vertentes até chegar às 23h com um Prog Dark ou High BPM. À meia noite o som encerra, o ‘barco atraca”, os marujos podem voltar ao camping para relaxar.
O Line-Up desse ano, claro, traz muita diversidade de gêneros, com nomes já conhecidos como Delta Species, GR87, Ale Vaz, Puka e G-Felix, mas traz também revelações da cena, como Ullien e Homanoff, além de grandes promessas, como Hipoxya e Corvo. A lista completa dos artistas você pode conferir abaixo:
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